Hoje, a maioria dos nossos políticos deve ter acordado bem disposto. Conta o Diário Económico - logo citado pelas rádios - que o Orçamento de Estado se mostrou generoso para as contas dos partidos. Calma! Não tem a ver com esse tipo de transferências. Aliás, o pecado, pelos vistos, é o da omissão. Confusos? Eu explico.
Pelos vistos, o articulado do Orçamento de Estado deixa cair uma expressão que limitava os donativos aos partidos. Desde 2005 que está proibida a entrega em numerário. Ou seja, quem queria financiar um partido, tinha de o fazer por cheque ou por transferência bancária. A partir de agora, ou seja, de 2009, os partidos voltam a receber umas ajudas em "cash".
Como o Ministério das Finanças ainda não se explicou, há quem suspeite que a decisão possa ter a ver com o facto de, em 2009, haver três assembleias eleitorais. E no caso de uma delas, são mais de 300 campanhas (autárquicas) para pagar.
Eu não só concordo com esta medida como acho que devia ser incluída na lista de conquistas do Simplex. Se diminui a papelada, diminui a burocracia, certo? Menos um travão à livre expressão democrática.
PS - Ao final do dia e depois de perceber a trapalhada em que se estava a meter, Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, lá reconheceu que o melhor é voltar a incluir, no Orçamento de Estado, que o financiamento aos partidos, em dinheiro vivo, é proibido.
2 comentários:
As Scuts estáo aí vamos falar disso.
vamos a isso.
A questão das SCUT's é (também) fundamental para o concelho
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