Nada como dar a palavra a quem sabe da poda. Este é o comentário de Jorge Pedroso Faria, editor de Desporto do JN. Está na edição de hoje e transcrevo na íntegra:
Utilizar os 2261 caracteres do comentário da oitava jornada da Liga única e exclusivamente para escrever sobre o Leixões não é mais do que um justíssimo tributo à equipa que mais tem encantado nos relvados do nosso principal campeonato. A vitória dos bebés em Alvalade é apenas um novo pedaço da afirmação de um conjunto que começou por ser levado a brincar, mas que, não há qualquer dúvida, é um caso muito sério...Falar na qualidade de uma mão-cheia de jogadores, como Beto, Bruno China, Roberto Sousa, Wesley e Braga, e esquecer todos os outros é de uma tremenda injustiça. O futebol é um jogo colectivo e, justiça seja feita a José Mota, este Leixões é o melhor exemplo disso mesmo.Curiosamente (ou talvez não…), a história do Leixões 2008/09 começou por ser feita com derrotas. Na pré-época, onde os resultados – prova-se agora, para quem ainda duvidava – não são mesmo o mais importante, e na primeira jornada da Liga, em casa, diante do Nacional, um jogo em que os leixonenses mostraram debilidades que seriam colmatadas nos últimos dias de mercado, com as contratações de Laranjeiro, Roberto Sousa e Wesley. Desde então, foi o que se viu. Uma maré de belíssimo futebol sempre a encher. Um futebol desinibido e consistente, e que registou apenas um empate, no Mar, frente ao Benfica, numa partida em que as águias levaram um banho de bola.As vitórias no Dragão e em Alvalade são mais dois marcos de uma epopeia que tem tudo para ficar na história do emblema matosinhense e, por que não, do futebol nacional. Falta o triunfo na Luz – o jogo marcado para o início de Março – para o Leixões fazer o que nunca ninguém fez: ganhar, na mesma época, em casa dos três grandes.Sexta-feira, em Vila do Conde, os matosinhenses têm, por certo, o mais difícil teste desde que são líderes da classificação. Até pode parecer estranho, mas a verdadeira dimensão deste Leixões será posta à prova no reduto do Rio Ave, onde F. C. Porto e Benfica perderam pontos e onde o Sporting venceu pela margem mínima. Passar incólume nos Arcos é provar, definitivamente, que o campeonato do Leixões reside no topo da tabela. Aí, não será por uma ou duas saídas do plantel, em Janeiro, na reabertura do mercado, que irá mudar o fabuloso destino que a equipa de José Mota tanto merece.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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