sexta-feira, 27 de março de 2009

Carta anónima a pedido

A carta anónima que envolveu José Sócrates no caso Freeport foi uma manipulação da Polícia Judiciária de Setúbal e dos seus inspectores. Quem o diz é o bastonário da Ordem dos Advogados. Está aberta a polémica. Quase cinco anos depois de a Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal ter recebido uma carta anónima, denunciando o envolvimento de José Sócrates na alteração da Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo para beneficiar a construção do Outlet de Alcochete a troco de dinheiro para as legislativas de 2005 - falou-se em meio milhão de euros - , o bastonário da Ordem dos Advogados vem agora dizer que, afinal, não passou tudo de um embuste. "A carta anónima que incriminou Sócrates foi combinada com a PJ", escreve Marinho Pinto na edição de Abril do Boletim da Ordem, num longo artigo sobre (a falta de) segredo de justiça que norteou o Caso Freeport. in Jornal de Notícias


Marinho Pinto de novo na berlinda, de novo sem papas na língua. O que nos conta é devastador para a credibilidade dos investigadores portugueses, sejam polícias ou procuradores. Pelo caminho dá umas "munições" a Sócrates e à sua tese da campanha negra. Embora não pareça ser isso que o move. Um caso que certamente ainda dará hoje muito que falar.

2 comentários:

Anónimo disse...

agora só faltava esta!

De mim não leva o meu VOTO..vou votar PSD

Anónimo disse...

Ainda bem que não sou advogado. O tempo vai ajudar-nos a perceber o sentido desta crónica numa revista da Ordem. Alguém vai ficar muito mal na «fotografia». Só agora? Porquê agora? Ou muito me engano ou vais ficar «feito num oito», Marinho. Será que também queres dar para aquele «peditório«? Homem inteligente e sagaz, não percebeste que vai ficar tudo em «aguas de bacalhau»? Ou esperas, agora, algum protagonismo?
Hum....a tua posição, Marinho, desculpa lá, mas «cheira-me a esturro»...