domingo, 15 de março de 2009

O polvo

Mesquita Machado & Família têm várias máquinas potentes nas garagens das suas várias casas em Braga e no Algarve. E ainda um número invulgar de contas bancárias - 34 ao todo - sempre com muitos depósitos de quantias elevadas. Algumas destas através de cheques depositados por empreiteiros locais.
A esta síntese juntava o "Expresso" do último sábado a casa do director do departamento de urbanismo, Mário Louro, avaliada num milhão de euros, quando, nos últimos dez anos, o diligente funcionário teve um rendimento médio de 33 mil euros.
A PJ investigou esta gente durante os últimos oito anos, mas não chegou a conclusão nenhuma. Mas pelos vistos o Ministério Público pondera desenterrar o processo.
Presumindo que os resultados voltarão a ser os mesmos, ou seja, nulos, proponho que se inverta o ónus da prova, avançando com a famosa lei sobre enriquecimento ilícito que Ana Gomes foi propor ao congresso do PS. Que basicamente prevê que os titulares de cargos públicos que apareçam de repente cheios de massa façam prova de que o que têm foi adquirido de forma legítima.
Aposto que havia uma data de gente a desistir do "serviço público"...

1 comentário:

JOSÉ MODESTO disse...

Caro Rafael, a melhor explicação para este seu artigo está no seu título:
Polvo nome vulgar extensivo aos moluscos cefalópodes, octópodes, com tentáculos munidos de ventosas, como uma espécie frequente nos mares Portugueses, muito apreciada na alimentação...

Por falar de alimentação: Conheçe a canção: ELES COMEM TUDO...ELES COMEM TUDO ...ELES COMEM TUDO E NÃO DEIXAM NADA...