sexta-feira, 6 de março de 2009

Ainda as rampas...

As rampas das garagens dos edifícios que estão a nascer no quarteirão da antiga Gist-Brocades são, na opinião do presidente da Junta de Freguesia, "inaceitáveis". "Os erros devem ser rectificados, a Câmara tem de chamar o promotor e sensibilizá-lo para o facto daquilo estar a prejudicar os matosinhenses", diz António Parada, garantindo que lutará por todos os meios para impedir aquele "atentado urbanístico". Ao JN, o presidente da Câmara afirmou que não pode suspender uma obra que está a cumprir o Plano de Pormenor do quarteirão, aprovado em 2005 pela Câmara, Assembleia Municipal e Comissão de Coordenação da Região Norte. Segundo Guilherme Pinto, qualquer alteração agora implicaria voltar a discutir todo o plano. Ainda assim, diz estar em diálogo com o promotor, embora ache "difícil outra solução".

Ora aqui está uma notícia de onde se retiram várias conclusões:

que o António Parada não vai á bola com Guilherme Pinto, ou pelo menos gosta de fazer de conta que é assim;

que não há nada como um Plano de Pormenor para legalizar desmandos;

que o corpo técnico da Câmara de Matosinhos está a precisar de uma vassourada, porque deixa passar tudo;

que o actual presidente da Câmara não tem lá grande prestígio entre os promotores imobiliários, pouco disponíveis para aturar arrependimentos tardios;

que isto de andar agora a pensar em mexer em planos de pormenor por causa de pormenores é uma grande chatice que não se justifica, derivado à trabalheira que dá;

que se é assim numa obra desta visibilidade, as charutadas que não devem estar a ser cometidas um pouco por todo o lado sem ninguém dar conta.

Que maravilha!

5 comentários:

Anónimo disse...

Ó amigo Rafael, não é "as charutadas que devem estar a ser cometidas", mas sim as "carutadas que se cometeram durante os últimos 30 anos". Assim é que é bonito escrever-se.

Anónimo disse...

Não faltam casos parecidos com estes em matosinhos. Este sr. pres. deve ser especialista nesta matéria, atender as pessoas como deve ser é que não está para aí virado. è muito demo!!!!

Anónimo disse...

Vassoura, sim. Mas um aspirador, também. A vassoura, para o lixo, maior. O aspirador, para o pó. Que parece mais inofensivo, mas não é. O Pó inflama, causa perturbações várias, entranha-se, sem se estranhar. Do pó, muitas vezes nem se dá por ele. Intoxica, sem sabermos as causas. A vassoura, varre, varre, mas deixa sempre os minusculos. Que se transformam, com o tempo, em monticulos.
Por isso digo que vassoura, na câmara, não chega. Há muita gente, na câmara, que nem de vassoura. Fogem, como o pó, para tudo quanto é canto. Reaparecem, com as «correntes de ar» e as portas abertas. O PÓ é bem mais dificil de combater que o lixo. Este pode cheirar mal, ser incomodo, mas resolve-se com uma saca de plastico. Com o PÓ é mais dificil. Mal se vê. Joga na sombra. É traquino. Foge-nos das mãos. Tentamos apanhá-lo, com a vassoura, mas quando damos por ela, zás, já não está lá.Esfuma-se!
Na Cãmara há muita gente que é lixo, não presta, cheira mal, mas resolve-se com a vassoura.
Na Câmara há menos gente que é PÓ. Que é bem mais dificil de apanhar. Passa-se um pano, fica tudo limpo. Por pouco tempo. O PÓ continua lá.
Defendo o ASPIRADOR

JOSÉ MODESTO disse...

caro Rafael surge-me uma solução para o caso: faça-se um Simulacro geral para se corrigir a situação.

O Terminal de Cruzeiros quando estiver operacional, pergunta-se: a zona envolvente como é que vai ficar?

Anónimo disse...

Rafael:

A rampa para deficiente vergonhosamente paga pela CMM efectuada na Junta e depois demolida tal era a vergonha do popularucho do Parada tambem será noticia ou está já esquecida???

Onde esta a providencia cautrelar da Avenida da republica do Paradinha??

E ja Agora esta do IRS é treta todas as juntas o vao fazer.