Se fosse administrador da Repsol desistia já de construir uma nova refinaria em Badajoz. Não por causa das preocupações ambientais de José Roquete [está numa de fazer campos de golfe à volta do Alqueva e uma refinaria não fica bem no bilhete postal], mas porque a Petrogal vai mais adiantada no objectivo de ultrapassar o problema da subprodução europeia de gasóleo.
Para incómodo dos bilhetes postais de Matosinhos e com grande prejuízo do Eugénio, que mora ao lado, a refinaria de Leça da Palmeira, não só não vai fechar, como ainda por cima vai crescer. A notícia está no JN [http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Matosinhos&Option=Interior&content_id=1008473] e diz-nos que já está em dicussão pública um projecto PIN [curiosamente, a mesma a sigla que costuma ser invocada quando se quer justificar campos campos de golfe no Alentejo], que prevê a construção de novas unidades, tanques e uma chaminé [esta é a parte mais atractiva, pelo menos para mim que gosto de as observar da janela de casa, brilhando na noite].
Claro que os responsáveis da Petrogal vendem este pacote como fazendo parte de um projecto de reconversão ambiental da refinaria. Mas não convém perder o Norte. O que lhes interessa de facto é aumentar a capacidade de produção e armazenamento de gasóleo [o que até nem é mau, porque a minha máquina move-se a este combustível e tudo o que contribua para lhe baixar o preço é satisfatório, ainda que seja à custa dos pulmões do outro administrador do blogue].
Para os mais cínicos não se ficarem a rir, há um outro processo de discussão pública a correr. Esse a propósito de uma unidade de cogeração [inventam cada nome quando querem complicar], que pelos vistos permitirá "reduzir significativamente as emissões de gases para a atmosfera", mas que na verdade ainda não tem data para se fazer. Suspeito aliás que é capaz de ser um investimento a longo prazo. Pela parte que me toca, até concordo. Há lá coisa mais bonita que a fumarada que sai daquelas chaminés, como prova a foto em cima?
Costuma dizer-se de coisas destas que uma mão [mais gasóleo] lava a outra [menos gases]. A mim parece-me uma equação impossível. Mas que sei eu, que só tive matemática até ao 9º ano?
Para incómodo dos bilhetes postais de Matosinhos e com grande prejuízo do Eugénio, que mora ao lado, a refinaria de Leça da Palmeira, não só não vai fechar, como ainda por cima vai crescer. A notícia está no JN [http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Matosinhos&Option=Interior&content_id=1008473] e diz-nos que já está em dicussão pública um projecto PIN [curiosamente, a mesma a sigla que costuma ser invocada quando se quer justificar campos campos de golfe no Alentejo], que prevê a construção de novas unidades, tanques e uma chaminé [esta é a parte mais atractiva, pelo menos para mim que gosto de as observar da janela de casa, brilhando na noite].
Claro que os responsáveis da Petrogal vendem este pacote como fazendo parte de um projecto de reconversão ambiental da refinaria. Mas não convém perder o Norte. O que lhes interessa de facto é aumentar a capacidade de produção e armazenamento de gasóleo [o que até nem é mau, porque a minha máquina move-se a este combustível e tudo o que contribua para lhe baixar o preço é satisfatório, ainda que seja à custa dos pulmões do outro administrador do blogue].
Para os mais cínicos não se ficarem a rir, há um outro processo de discussão pública a correr. Esse a propósito de uma unidade de cogeração [inventam cada nome quando querem complicar], que pelos vistos permitirá "reduzir significativamente as emissões de gases para a atmosfera", mas que na verdade ainda não tem data para se fazer. Suspeito aliás que é capaz de ser um investimento a longo prazo. Pela parte que me toca, até concordo. Há lá coisa mais bonita que a fumarada que sai daquelas chaminés, como prova a foto em cima?
Costuma dizer-se de coisas destas que uma mão [mais gasóleo] lava a outra [menos gases]. A mim parece-me uma equação impossível. Mas que sei eu, que só tive matemática até ao 9º ano?