sábado, 31 de janeiro de 2009

O independente


"Vou ser candidato a presidente da Câmara
de Matosinhos como independente"


Esta já tem que ver que Matosinhos, como expressamente se nota. E também é uma das frases da semana. Neste caso porque não surpreende ninguém. O que surpreende, de facto, é que Narciso Miranda sinta necessidade de a repetir tantas vezes. Qualquer dia somos levados a pensar que, mais do que convencer o eleitorado, se está a tentar convencer a si próprio.
No caso a frase foi dita e publicada no JN na sequência de mais uma afirmação em sentido contrário de Guilherme Pinto. O actual dono da cadeira da Casa Amarela não acredita, por sua vez, que avance a anunciada candidatura independente do seu antecessor. E disse-o também pela enésima vez.
Diria que parecem os dois Marretas daquele programa que tinha o sapo Cocas como estrela da companhia. Sugiro aos dois que se encontrem para tomar um café e se convençam mutuamente. Sempre poupam os jornais e os seus leitores de estarem sempre a ouvir e a ler as mesma coisas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Brilhante ironia. Há politicos- quase todos - que não sabem detectar onde começa e onde acaba o ridiculo. Neste caso, não sabem medir as fronteiras : um das suas ambições; outro das suas incapacidades de liderança. Matosinhos necessita, urgentemente, doutros «marretas». Que tragam outras propostas. Estas já cheiram a «mofo». E que desanuviem o «ambiente» politico no concelho.
Mas se «olharmos para o lado» o que se encontra??? O deserto. Ninguém preparado. Nenhum empolgante. Matosinhos vai arriscar-se mais uma vez, a votar no óbvio. No conformismo. As Juntas de freguesia poderiam ser a rectaguarda. Que miseria de presidentes matosinhos tem!!!!
Quanto à noticia , permita-me que lhe diga: a culpa é vossa, dos jornalistas. Voce mesmo reconhece, que estas declarações não trazem nada de novo. Sendo assim, o JN, fez o contrario daquilo que, editorialmente, se deve propor.
Mas, acredito, não será a ultima vez, que estes «figurantes» venham de novo a contrapôr-se. É esperar para ver.
E não me admira nada, mesmo nada, que os sabores da politica juntem estes «dois» desavindos. Á Mesa dum café. Quem sabe, bem proximo da casa amarela. Sugeria um porque é muito frequentado por altos dirigentes camararios e suas «muchachas»: a ribeiro