Faltam poucos dias para que o Governo socialista permita, sem remorsos, que uma qualquer Fátima Felgueiras entregue a um empreiteiro amigo uma obra de cinco milhões de euros. Sem concurso. Por ajuste directo. Porque quando o que está em causa é incentivar a economia vale tudo, incluindo arrancar olhos.
Um delírio blogosférico? Quem dera. Na verdade é o que nosso socrático governo se prepara para legislar, com a mudança prometida no Código dos Contratos Públicos. Com a sua vontade de facilitar o investimento público, permitirá a qualquer autarquia deste país avançar com obras até ao valor de cinco milhões de euros (um milhão de contos!) sem se dar ao trabalho de disfarçar que existe alguma transparência.
Isaltino Morais, por exemplo, já pode escolher quem lhe aprouver para construir mais uns quilómetros de monocarril, sobretudo da linha que liga Oeiras a Zurique. Mas só se renunciar a co-financiamento de Bruxelas, porque os palermas dos eurocratas parece que continuam a fazer fica-pé na exigência de saber com que critérios gastamos o dinheiro dos alemães.
Para além do incentivo à economia, pelo menos à chamada economia paralela, este é o estímulo que faltava para conseguir atrair para a política autárquica aquilo a que se costuma chamar de quadros qualificados. Para quê uma lugar numa administração de um banco, sujeito aos humores de uma CMVM ou de um Banco de Portugal, perdendo tempo com intrincadas operações como a criação de contas off-shore nas Ilhas Caimão?
Um delírio blogosférico? Quem dera. Na verdade é o que nosso socrático governo se prepara para legislar, com a mudança prometida no Código dos Contratos Públicos. Com a sua vontade de facilitar o investimento público, permitirá a qualquer autarquia deste país avançar com obras até ao valor de cinco milhões de euros (um milhão de contos!) sem se dar ao trabalho de disfarçar que existe alguma transparência.
Isaltino Morais, por exemplo, já pode escolher quem lhe aprouver para construir mais uns quilómetros de monocarril, sobretudo da linha que liga Oeiras a Zurique. Mas só se renunciar a co-financiamento de Bruxelas, porque os palermas dos eurocratas parece que continuam a fazer fica-pé na exigência de saber com que critérios gastamos o dinheiro dos alemães.
Para além do incentivo à economia, pelo menos à chamada economia paralela, este é o estímulo que faltava para conseguir atrair para a política autárquica aquilo a que se costuma chamar de quadros qualificados. Para quê uma lugar numa administração de um banco, sujeito aos humores de uma CMVM ou de um Banco de Portugal, perdendo tempo com intrincadas operações como a criação de contas off-shore nas Ilhas Caimão?
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