Guilherme Pinto tinha prometido que a concessão a privados da Quinta da Conceição voltaria à agenda. Cumpriu. Mas para além disso, corrigiu. Digno de nota e de elogio.
As suas propostas (ver post em baixo) vão hoje a votos na reunião pública da Câmara e o cenário proposto agora é bastante diferente do processo de “privatização” que tentou impor, sem sucesso, há ano e meio.Como salienta a documentação que os vereadores terão para votar, “a entrada na quinta é gratuita”. Se bem se recordam, na proposta anterior a concessão era quase uma privatização precisamente porque permitia que a entrada num parque público fosse selectiva. Nos eventos nocturnos, que agora estão “proibidos”, o concessionário poderia cobrar bilhete.Agora a concessão é apenas para os campos de ténis, a piscina, actividades de restauração (bares) e quiosques de gelados. Embora se continuem a misturar alhos com bugalhos, porque se entrega à mesma empresa a manutenção dos jardins e a vigilância. E como esta continuará a ser paga pela Câmara, mas as outras geram receitas, obrigará a umas contas de mercearia que a papelada disponível não explica.Outra falha da proposta é o facto de não tentar estabelecer balizas para os preços a praticar pelo concessionário nos campos de ténis e na piscina. Fica ao altíssimo critério de um privado qualquer definir quanto paga o cidadão para entrar num equipamento público que foi pago com os seus impostos? Parece-me pouco razoável, mas enfim, espero que na fase negocial haja bom senso.As boas notícias são sobretudo duas. Independentemente destas trapalhadas “privatizadoras”, avançam concursos autónomos para a recuperação da quinta, dos seus jardins e dos seus equipamentos. Haja ou não concessão. Pode ser que com isso ela volte a entrar nos hábitos de passeio da população. Espaços de fruição e brincadeira não lhe faltam apesar dos anos de abandono.
A outra boa notícia é que a Suma, empresa especializada na recolha de lixo e varredura de ruas [é do caraças!..], deixará de explorar a piscina da Quinta da Conceição. Pode ser que passe a ser possível ir lá dar umas braçadas no Verão. Porque até aqui, digo-vos eu, que já lá estive com esta especializadíssima gestão, era de fugir. Na piscina, nem recolhiam o lixo nem faziam varredura…
As suas propostas (ver post em baixo) vão hoje a votos na reunião pública da Câmara e o cenário proposto agora é bastante diferente do processo de “privatização” que tentou impor, sem sucesso, há ano e meio.Como salienta a documentação que os vereadores terão para votar, “a entrada na quinta é gratuita”. Se bem se recordam, na proposta anterior a concessão era quase uma privatização precisamente porque permitia que a entrada num parque público fosse selectiva. Nos eventos nocturnos, que agora estão “proibidos”, o concessionário poderia cobrar bilhete.Agora a concessão é apenas para os campos de ténis, a piscina, actividades de restauração (bares) e quiosques de gelados. Embora se continuem a misturar alhos com bugalhos, porque se entrega à mesma empresa a manutenção dos jardins e a vigilância. E como esta continuará a ser paga pela Câmara, mas as outras geram receitas, obrigará a umas contas de mercearia que a papelada disponível não explica.Outra falha da proposta é o facto de não tentar estabelecer balizas para os preços a praticar pelo concessionário nos campos de ténis e na piscina. Fica ao altíssimo critério de um privado qualquer definir quanto paga o cidadão para entrar num equipamento público que foi pago com os seus impostos? Parece-me pouco razoável, mas enfim, espero que na fase negocial haja bom senso.As boas notícias são sobretudo duas. Independentemente destas trapalhadas “privatizadoras”, avançam concursos autónomos para a recuperação da quinta, dos seus jardins e dos seus equipamentos. Haja ou não concessão. Pode ser que com isso ela volte a entrar nos hábitos de passeio da população. Espaços de fruição e brincadeira não lhe faltam apesar dos anos de abandono.
A outra boa notícia é que a Suma, empresa especializada na recolha de lixo e varredura de ruas [é do caraças!..], deixará de explorar a piscina da Quinta da Conceição. Pode ser que passe a ser possível ir lá dar umas braçadas no Verão. Porque até aqui, digo-vos eu, que já lá estive com esta especializadíssima gestão, era de fugir. Na piscina, nem recolhiam o lixo nem faziam varredura…