“A mais visível e imponente construção, dominando uma larga praça que parecia ser o lugar mais amplo de toda a cidade (…) Tinha dois andares e estava pintado no mesmo castanho da Câmara Municipal (…) com as esquinas e as grandes ogivais recortadas a branco. Um gradeamento a toda a volta delimitava um jardim imensamente arborizado e uma guarita com uma sentinela assinalava um portão aberto no meio do gradeamento”.
Já não existem governadores em S. Tomé. O país adoptou um regime semi-presidencial e o Palácio do Governador transformou-se tranquilamente em Palácio Presidencial. Trocou os tons castanhos que se descrevem no “Equador” pelo cor-de-rosa, mas mantém os jardins. Continua a ser o edifício “mais visível e imponente” e é considerado uma referência arquitectónica, até pelo estilo colonial. Só que, nas guaritas de que fala o escritor estão agora soldados armados que não apreciam fotografias.
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