sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Baía de Ana Chaves



“O Zaire fundeou na Baía de Ana Chaves, de frente para a cidade, a cerca de quinhentos metros do molhe que defendia a avenida marginal das águas do Atlântico (…) Não havia porto nem sequer um cais de amarração em S. Tomé: carga e passageiros trasladavam-se a terra em simples chatas a remos”.



Um século depois, a descrição mantém impressionante actualidade. É verdade que os passageiros chegam agora de avião, mas a carga continua a ser trasladada em barcaças. S. Tomé não tem porto de águas profundas e os cargueiros repousam ao largo, às vezes durante dias, esperando as barcaças puxadas por um rebocador para o qual nem sempre há combustível. Por vezes, os comandantes cansam-se da espera e seguem a sua rota sem descarregar.

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