“Já tomei a dianteira”. Guilherme Pinto deu uma entrevista à Rádio Nova e ao Público e boa parte da conversa decorreu em volta da “guerra” de sondagens. Como é evidente, a dele [Domp] é boa, as outras [Eurosondagem] nem por isso. Embalado, o actual presidente até acha que, para além de estar na dianteira, a distância para Narciso Miranda vai aumentar: “com o ritmo de execução de obras até ao final do mandato admito que a balança se possa desiquilibrar ainda mais”.
Voltando às sondagens, o autarca dá uma no cravo e outra na ferradura. Por um lado explica que decidiu divulgar a sua sondagem porque o resultado é “bastante credível”, para mais à frente a descredibilizar: “o PSD está claramente subavaliado. Ninguém acredita que o PSD tenha um resultado tão baixo…” Vamos lá então a tentar perceber… qual é a parte credível da sondagem, é só a da percentagem de votos no PS?
Trapalhada com a credibilidade da sondagem à parte, Guilherme volta a ser duro com Narciso. Exemplo? Quando lhe perguntam qual o momento em que a zanga se consumou: “Há apenas a circunstância de Narciso entender que mais ninguém, senão ele, tem o direito de estar à frente da Câmara de Matosinhos”.
Percebe-se a posição do actual presidente quando critica Narciso, uma vez que o combate tem sido renhido e duro. Mas já se fica um pouco confuso quando ensaia uma pose de certa hipocrisia e faz de conta que a reconciliação é possível. Vejam a resposta: “É, completamente. Nada me daria mais prazer do que ver o meu antecessor reconhecer que a sucessão esteve à altura daquilo que foram os seus 30 anos à frente da autarquia. Pela minha parte acho que, em alguns aspectos, até já o superei.”
Eu pelo menos, que aprecio uma luta franca, aberta e directa, não gosto deste tipo de jogos florais.
Voltando às sondagens, o autarca dá uma no cravo e outra na ferradura. Por um lado explica que decidiu divulgar a sua sondagem porque o resultado é “bastante credível”, para mais à frente a descredibilizar: “o PSD está claramente subavaliado. Ninguém acredita que o PSD tenha um resultado tão baixo…” Vamos lá então a tentar perceber… qual é a parte credível da sondagem, é só a da percentagem de votos no PS?
Trapalhada com a credibilidade da sondagem à parte, Guilherme volta a ser duro com Narciso. Exemplo? Quando lhe perguntam qual o momento em que a zanga se consumou: “Há apenas a circunstância de Narciso entender que mais ninguém, senão ele, tem o direito de estar à frente da Câmara de Matosinhos”.
Percebe-se a posição do actual presidente quando critica Narciso, uma vez que o combate tem sido renhido e duro. Mas já se fica um pouco confuso quando ensaia uma pose de certa hipocrisia e faz de conta que a reconciliação é possível. Vejam a resposta: “É, completamente. Nada me daria mais prazer do que ver o meu antecessor reconhecer que a sucessão esteve à altura daquilo que foram os seus 30 anos à frente da autarquia. Pela minha parte acho que, em alguns aspectos, até já o superei.”
Eu pelo menos, que aprecio uma luta franca, aberta e directa, não gosto deste tipo de jogos florais.