O Eugénio é um provocador. Propor que o Leixões passe a jogar no estádio do Leça... E ainda por cima municipalizar o estádio? Deve achar que paga poucos impostos e quer pagar mais um. Como agora inventaram aquela da taxa de disponibilidade de água, para substituir a do aluguer do contador (a chamada chico-espertice), podemos sempre sugerir à Câmara que crie também a taxa de disponibilidade do estádio...1º O Leixões não tem que mudar de estádio. Muito menos ir jogar para Leça ou seja para onde for. O clube é de Matosinhos, portanto é em Matosinhos que tem que jogar. O que tem que fazer é, sem entrar em delírios ridículos, dotar o Estádio do Mar, aos poucos, de um pouco mais de conforto. Por exemplo, construindo novas bancadas, uma de cada vez, aproveitando para aproximar as bancadas do terreno de jogo.2º O Carlos Oliveira sabe do que fala? Que raio de exemplos são aqueles? Braga? Muito bonito, mas com a Câmara endividada nos próximos anos. Leiria? Aveiro? Exemplos máximos de roubalheira aos contribuintes. Milão? Não sabia que, tal como a Lombardia, estávamos entre os mais ricos da Europa. Mais, então se o futebol é um negócio, como Carlos Oliveira defende [não é ele que quer reduzir a presença do clube na SAD para 15%? E devo dizer que só isto dava um post...], quer sobreviver à custa dos contribuintes? Assim até eu conseguia ser um gestor competente. O que é difícil é gerir com poucos meios e, mais ainda, transformar uma gestão amadora numa gestão profissional.3º Por que razão continua a Câmara de Matosinhos a ser accionista da SAD? Pois se o actual presidente da Câmara já disse, mais do que uma vez, que a autarquia não tem vocação para gerir clubes de futebol e que a saída do capital era inevitável. Está à espera de quê? Do dia de São Nunca à Tarde? Ou será que além de se manter na SAD ainda está a pensar tornar-se "proprietário" de um estádio de futebol? Qualquer dia até se pode pedir à FIFA que agencie a Câmara como empresária de jogadores...