Guilherme Pinto passou ao ataque. Com extrema dureza. Em entrevista ao JN de hoje, depois do "suplemento" que constituiu a vitória nas eleições para a "Concelhia" do PS, o autarca dedica atenção quase exclusiva a Narciso Miranda, que considera o grande derrotado do fim-de-semana passado. O "sound-byte" mais forte está logo no título da entrevista: "Fui traído por Narciso de forma desonesta".
A entrevista até começa de forma um pouco embrulhada. Guilherme Pinto (GP) tenta explicar que, apesar de Alexandre Lopes ter subido a percentagem de votação, comparando com o que aconteceu há dois anos, nunca o vencedor [neste caso, GP] tinha recebido tantos votos expressos. Como se sabe, a matemática já não é o quer era, agora toda a gente ganha alguma coisa e até vários campeonatos ao mesmo tempo.
Na verdade, isso não interessa nada. Percebe-se logo a seguir que o argumento só é usado para desvalorizar a importância de Narciso Miranda no partido, uma vez que, segundo GP, os militantes recusaram, nestas eleições internas, aceitá-lo como candidato. Digamos que, para GP, estas foram uma espécie de "primárias", sendo que a escolha era entre Guilherme e Narciso, "obviamente".
Narciso perdeu e portanto deve retirar-se de cena. "Fez campanha (...) manifestou disponibilidade para se candidatar à autarquia (...) e deveria respeitar os resultados. Desvalorizá-los (...) é um sinal de desrespeito pela democracia". [Eu por acaso ultimamente ando com a impressão que as eleições partidárias, seja em que partido for, não são grandes exemplos de democracia, mas GP lá sabe que já por lá anda há muitos anos.]
Para o caso de NM não respeitar a democracia partidaria, e na hipótese de haver candidatura independente, não existe "ameaça". Diz GP que "quanto maior o leque de escolhas melhor". Mas a verdade é que não parece acreditar que se concretize. "O grande defeito dele [NM] é que nunca se sabe muito bem o que quer ou pensa".
A entrevista termina com a frase que lhe dá o título. GP acusa NM de, dois meses após as eleições, o ter "traído de forma desonesta". Meus caros, é Guilherme Pinto a passar ao ataque. Isto está cada vez mais interessante.
A entrevista até começa de forma um pouco embrulhada. Guilherme Pinto (GP) tenta explicar que, apesar de Alexandre Lopes ter subido a percentagem de votação, comparando com o que aconteceu há dois anos, nunca o vencedor [neste caso, GP] tinha recebido tantos votos expressos. Como se sabe, a matemática já não é o quer era, agora toda a gente ganha alguma coisa e até vários campeonatos ao mesmo tempo.
Na verdade, isso não interessa nada. Percebe-se logo a seguir que o argumento só é usado para desvalorizar a importância de Narciso Miranda no partido, uma vez que, segundo GP, os militantes recusaram, nestas eleições internas, aceitá-lo como candidato. Digamos que, para GP, estas foram uma espécie de "primárias", sendo que a escolha era entre Guilherme e Narciso, "obviamente".
Narciso perdeu e portanto deve retirar-se de cena. "Fez campanha (...) manifestou disponibilidade para se candidatar à autarquia (...) e deveria respeitar os resultados. Desvalorizá-los (...) é um sinal de desrespeito pela democracia". [Eu por acaso ultimamente ando com a impressão que as eleições partidárias, seja em que partido for, não são grandes exemplos de democracia, mas GP lá sabe que já por lá anda há muitos anos.]
Para o caso de NM não respeitar a democracia partidaria, e na hipótese de haver candidatura independente, não existe "ameaça". Diz GP que "quanto maior o leque de escolhas melhor". Mas a verdade é que não parece acreditar que se concretize. "O grande defeito dele [NM] é que nunca se sabe muito bem o que quer ou pensa".
A entrevista termina com a frase que lhe dá o título. GP acusa NM de, dois meses após as eleições, o ter "traído de forma desonesta". Meus caros, é Guilherme Pinto a passar ao ataque. Isto está cada vez mais interessante.